Um grupo de cerca de 200 militantes do Bloco de Esquerda desfiliou-se desse partido e, ao que parece, irão constituir um novo partido político de cariz ideológico ainda mais esquerdista que o Bloco de Esquerda.
O Bloco de Esquerda foi um partido que apareceu na cena política portuguesa defendendo causas fracturantes, causas essas que constituem um verdadeiro retrocesso civilizacional. E fazia da defesa dessas causas fracturantes a sua agenda política.
Algumas das propostas fracturantes defendidas pelo Bloco de Esquerda, como a despenalização do consumo de drogas, a liberalização total do aborto até às 16 primeiras semanas de gravidez e o "casamento" de duas pessoas do mesmo sexo estão hoje consagradas na lei, o que, na senda de Alberto João Jardim, me leva a dizer que este País endoidou. Pelo que o Bloco de Esquerda deixou de ter temas para introduzir na agenda política, esvaziando-se por conseguinte o balão de oxigénio que vinha conquistando.
A isto acresce que o Bloco de Esquerda teve uma derrota humilhante nas últimas eleições legislativas, que lhe custou a redução do seu grupo parlamentar para metade. O que ocasinou que muitos militantes contestassem a liderança dessa criatura inenarrável que é Francisco Louçã, vindo a público culpabilizá-lo pelps resultados das últimas eleições legislativas.
Era pois de esperar que o Bloco de Esquerda, esgotada que está a agenda fracturante (falta a eutanásia e a adopção de crianças por um "casal" de pessoas do mesmo sexo, mas isso não é ainda para já, e espero que seja para nunca), se desfizesse como um castelo de cartas. É precisamente o que está a acontecer.
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