Numa entrevista que deu à SIC, Pedro Passos Coelho disse que o ano de 2012 iria ser terrível para a grande maioria dos portugueses, que a recessão económica e o desemprego iriam aumentar, e que o orçamento de Estado era difícil de executar.
Mas também disse que, caso venha a existir uma derrapagem orçamental, será necessário implementar mais medidas de austeridade para equilibrar as contas públicas.
Ainda mais, perguntará certamente o mais comum dos cidadãos. O que é que irá acontecer a Portugal? O que é que irá acontecer aos portugueses? Aonde iremos parar?
Isto começa a ser brutal e a ser mau demais para ser verdade. Pedro Passos Coelho criticou os PECS de José Sócrates. Disse que se o PSD fosse Governo, jamais iria implementar as medidas que José Sócrates implementou nos PECS. E agora que chegado ao poder, faz precisamente o contrário do que disse enquanto líder da oposição.
Estou perfeitamente convicto de que houve um complot político orquestrado entre Pedro Passos Coelho, Paulo Portas e Aníbal Cavaco Silva para derrubar o Governo de José Sócrates. Digo-o com total à vontade, pois nunca fui apoiante nem do PS nem de José Sócrates, nem para lá estou em trânsito. E cheguei a criticar por várias vezes neste blogue o Governo de José Sócrates.
Pedro Passos Coelho e Paulo Portas quiseram chegar depressa ao pote, pois estavam sedentos de poder, e têm as suas clientelas partidárias para alimentar. Chegados ao poder, estão a fazer ainda bem pior do que José Sócrates fez.
É a altura de dizer basta a este status quo, porque isto já cheira mal. José Sócrates, enquanto Primeiro-Ministro, foi uma nódoa. E Pedro Passos Coelho segue-lhe as pisadas.
Não é à toa que distintos militantes do PSD dizem que Pedro Passos Coelho é um José Sócrates, em versão PSD. Os factos falam por si.
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