Todas as notícias trazidas pelos órgãos de comunicação social dizem que a economia portuguesa tem imensas dificuldades em obter financiamento externo, que a dívida de Portugal é a que apresenta taxas de juro mais altas, que mais garantias dá de incumprimento dos compromissos assumidos no exterior, que se torna inevitável a intervenção do FMI em Portugal, etc., etc.
Entretanto o Governo fala em adoptar mais medidas de austeridade, que passam, entre outras, por um novo aumento de impostos, passando a taxa máxima do IVA de 21% para 23%. O PSD diz que não viabiliza o Orçamento de Estado para 2011 se este contemplar um novo aumento de impostos, quer directo, quer indirecto, por via do corte das deduções fiscais. E o PS diz que se demite se o Orçamento de Estado não passar no Parlamento. Avizinha-se pois mais uma crise política.
O País está à deriva. Há muito que o estava (desde a implantação da República, cujo centenário a corja política que nos dirige se prepara para comemorar). Só que agora os sinais dessa deriva acentuam-se ainda mais.
Diz a Constituição que a soberania reside no povo, que a exerce nos termos previstos na Lei Fundamental, delegando o exercício da mesma nos órgãos de poder político. Pois bem, atendendo à gravidade do estado em que o País se encontra, é a altura de o povo avocar a si a soberania que delegou no poder político, e tomar as medidas tidas por convenientes para pôr termo ao descalabre em que o País se encontra. Antes que seja tarde.
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