Quem assistiu à partida da 2ª mão do jogo das meias-finais da Liga dos Campeões, disputada ontem entre o Barcelona e o Inter de Milão, assistiu a um jogo morno, sem a chama do jogo da 1ª mão, disputado em Milão.
O Barcelona corria atrás do prejuízo, necessitando, pata seguir em frente, de marcar 2 golos e não sofrer nenhum golo. Ao Inter competia-lhe defender a vantagem de 3-1 trazida do Giuseppe Meaza. E sabse-se que as equipas italianas são eximias na arte de bem defender.
Esperava-se pois que o Inter defendesse o resultado, não dando grandes espaços ao Barcelona. Porém o que aconteceu é que o Barcelona jogou ao ataque, mas não um ataque desenfreado (também o Inter não o permitiu), e o Inter apenas e somente defendeu. Nunca arriscou, não fez um único remate à balisa, e quando se viu reduzido a 10 unidades, por expulsão de Tiago Mota, recuou ainda mais no terreno.
Usando uma expressão do próprio, José Mourinho colocou o autocarro à frente da baliza do Inter de Milão, defendendo com unhas e dentes o resultado trazido de Milão. O Inter mais parecia a selecção da Grécia a jogar no Euro 2004, em que, praticando um futebol extremamente defensivo, com um contra-ataque extremamente eficaz, marcando um golo por jogo no único remate que fazia à baliza, mesmo assim venceu a competição.
Ora José Mourinho praticou um tipo de futebol que tanto critica, não sendo coerente com o tipo de futebol que defende. Pelo que, relativamente a José Mourinho, aplica-se o ditado popular: "Diz o roto ao nú porque é que não te vestes tu".
Depois do jogo terminar, foi ver a exiberância e a arrogância com que José Mourinho festejou a passagem do Inter de Milão à final da Liga dos Campeões, indo provocar deliberadamente os adeptos do Barcelona. Mais um dos muitos espalhafatos desnecessários típicos de José Mourinho.
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